
LADRÃO
Djonga
Resistência e justiça social em "LADRÃO" de Djonga
Em "LADRÃO", Djonga ressignifica o termo do título para abordar o estigma social enfrentado por ele e sua comunidade. Ao dizer “Eu vou roubar o patrimônio do seu pai / Dar fuga no Chevette e distribuir na favela”, o rapper assume a figura de um Robin Hood contemporâneo, que busca devolver à periferia o que lhe foi historicamente negado. Essa ideia ganha ainda mais força pelo contexto do álbum, gravado na casa da avó de Djonga, o que simboliza o resgate das raízes e a valorização da ancestralidade como formas de resistência e afirmação.
A letra traz críticas diretas à desigualdade social, ao racismo estrutural e à apropriação cultural. Em versos como “Os cara faz rap pra boy / Eu tomo dos boy no ingresso o que era do meu povo” e “Dei voadora na cultura branca, corda no pescoço / Eles passam e eu rasgo o pano”, Djonga denuncia a exclusão dos negros dos espaços de destaque e a exploração de sua cultura por elites brancas. Ao mesmo tempo, ele valoriza sua trajetória e conquistas: “Pois construí um castelo vindo dos destroços / Resumindo: Eu tiro onda porque eu posso”. O refrão, “Um salve pros fiel que acreditou, uô / Eu sou ladrão, e pros perreco é poucas”, reforça a lealdade àqueles que resistem e acreditam na transformação social. A participação de MC Hudson 22, ao final, resume o espírito do álbum ao afirmar que a luta é por justiça, consciência e representatividade, e não por violência.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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