
Nós
Djonga
Coletividade e resistência em "Nós" de Djonga
Em "Nós", Djonga rejeita a ideia de que "a gente nasce sozinho e morre sozinho", posicionando-se contra o individualismo e destacando a importância do coletivo, especialmente para as comunidades negras e periféricas. O artista transforma a dor compartilhada em força, deixando claro que suas conquistas e lutas são "por nós", ou seja, por todos que enfrentam a mesma realidade. Essa mensagem se conecta ao contexto histórico de opressão, como no verso “De 1500 pra frente, quem hoje fala axé nos obrigou a falar amém”, que denuncia a imposição cultural e religiosa desde a colonização do Brasil.
A letra também aborda a sensação de perseguição e a necessidade de autodefesa, evidenciada em versos como “Desde menorzin, tem que andar com álibi” e “A solução pra autodefesa é vestir a carapuça”. Djonga discute o racismo estrutural, a criminalização da juventude negra e a pressão de representar sua comunidade. Ele critica a hipocrisia social e política, como em “Falam de reinserção, mas agem igual polícia”, e expõe as barreiras para a ascensão social: “O que não querem é ver a gente de cabeça erguida”. Ao final, Djonga mostra que o sucesso não elimina o vazio causado pela desigualdade, tornando "Nós" um manifesto de resiliência, solidariedade e luta coletiva.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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