
Quente, Quente, Quente
Doce
Dinâmica do desejo em "Quente, Quente, Quente" do Doce
Em "Quente, Quente, Quente", o grupo Doce utiliza a alternância entre as sensações de "gelado" e "quente" para ilustrar, de forma leve e divertida, a dinâmica do desejo e da aproximação entre dois amantes. Expressões como "gelado não dá" e "inverno no meu coração" mostram que a frieza ou a distância emocional trazem tristeza e solidão, enquanto o calor representa a paixão e a intensidade do encontro, como em "quente quente quente até escaldar". A letra faz uso das estações do ano para simbolizar diferentes fases do relacionamento: inverno e outono remetem à ausência ou frieza, primavera marca o início do calor, e verão representa o auge da paixão, chegando até ao "inferno no meu coração", uma hipérbole que reforça o desejo intenso.
O contexto histórico do Doce, uma das primeiras girl bands da Europa, e a participação de Rui Veloso na harmônica, enriquecem a canção e mostram como a música pop portuguesa dos anos 80 abordava a sensualidade de forma criativa e acessível. A letra também brinca com duplos sentidos, associando o "calor" tanto ao afeto quanto à tensão sexual, como em "fará subir a tensão" e "quente até queimar". Assim, "Quente, Quente, Quente" transforma imagens simples do cotidiano em uma celebração divertida do desejo de proximidade e da busca pelo calor humano.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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