
élewood (part. Luiza de Alexandre)
Don L
Fortaleza como protagonista em “élewood (part. Luiza de Alexandre)”
Em “élewood (part. Luiza de Alexandre)”, Don L propõe transformar Fortaleza em um centro cultural de destaque, comparando-a a polos globais como Hollywood, Bollywood e Nollywood, mas sempre valorizando sua identidade local. O próprio nome da música já indica essa fusão de referências. Ao afirmar “Vou foder com essa cidade até ela me tatuar na cara”, Don L expressa o desejo de deixar uma marca profunda em Fortaleza, ao mesmo tempo em que reconhece que a cidade também o transforma. Essa relação de troca intensa aparece em metáforas como “virei grafite no meu bairro”, mostrando que sua arte se integra à paisagem urbana e à memória coletiva.
A letra aborda temas como poder, dinheiro e pertencimento, ironizando o glamour de outras indústrias culturais e reivindicando para Fortaleza o direito de sonhar grande. Don L desafia estruturas estabelecidas ao dizer “Eu num vim só mudar o jogo / Vim saquear a cidade toda / Cobrar a parte do meu povo”, deixando claro que sua luta é coletiva. Ele denuncia desigualdades históricas ao mencionar os que “levantaram os prédios e nunca tiveram a chave das portas”, criticando a exclusão dos verdadeiros construtores da cidade. O tom confiante e urbano se mantém até o fim, com Don L reafirmando sua trajetória de superação e seu compromisso em transformar a realidade local, tornando-se símbolo de resistência e orgulho para Fortaleza.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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