VELOUR (feat. Sheck Wes)

Ascensão e ostentação em "VELOUR (feat. Sheck Wes)"

Em "VELOUR (feat. Sheck Wes)", Don Toliver transforma memórias de dificuldades em uma celebração do sucesso conquistado. Logo no início, ele relembra momentos de privação: “used to be over at Makavel' crib / Wet, with no electricity, windows open / Eatin' cereal out the box” (costumava ficar na casa do Makavel, molhado, sem eletricidade, janelas abertas, comendo cereal direto da caixa). Essas imagens reforçam o contraste entre o passado difícil e o presente de conquistas, marcado por dinheiro, turnês e bens de luxo. Toliver deixa claro que o reconhecimento externo, como listas da Forbes, não é prioridade: “Don't give no fuck about Forbes / Got cash and I hold some more” (não ligo para a Forbes, tenho dinheiro e guardo ainda mais), mostrando autoconfiança e foco nas próprias vitórias.

Sheck Wes complementa a música com versos que misturam desejo, rebeldia e ostentação. Ele destaca sua parceira que “break the rules” (quebra as regras) e menciona itens de luxo, como a bolsa Birkin, para reforçar o novo padrão de vida. A repetição de frases como “Yeah, yeah, yeah” e “fuck it up” intensifica a energia e a sensação de vitória. Metáforas como “Everything I touch like Midas” (tudo que eu toco vira ouro) reforçam a ideia de que o sucesso agora é constante. No geral, "VELOUR" é uma celebração direta da ascensão dos artistas, sem esquecer as origens humildes que impulsionaram essa trajetória.