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Apocalipse Iracemático

Dona Iracema

Toquem seus adufes
Suas violas batam caxixis
Com altiva voz proclamem
Bufem, soprem seus clarins

Anunciem com trombetas
Címbalos, pife e flautins
Com saltérios com pandeiros
Alaúdes e afins

A chegada a volta o retorno
Vindo dos confins
Da morada do sagrado
Rodeado em querubins

Entoando um coro glorioso
Cantos em latim
Em seu trono coberto em ouro
E sangue carmesim

Mas o curioso é que do povo
Surge um motim!
Um grupo de ébrias, ébrios
Colombinas, arlequins

Celebrando a vida, a carne
Blasfemando em seus festins
Por nenhum monarca podre
Saio desse botequim!

Peca!
Peca!
Peca!

Ouçam todos os confessionários
O que tenho dizer
Eu vou pecar até a hora que eu morrer
E que duvidem missionários, quem quiser pagar pra ver
Meu gargalhar no fim do mundo, pois

Não será meu fim, se depender de mim
Pode até levar a minha alma, ainda assim

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