
Feitiço Caboclo
Dona Onete
Humor e tradição amazônica em “Feitiço Caboclo” de Dona Onete
“Feitiço Caboclo”, de Dona Onete, usa o humor para transformar o fictício "chá do tamaquaré" em símbolo de astúcia popular e poder feminino. A música faz referência à tradição amazônica de feitiços, simpatias e ervas vendidas no mercado Ver-o-Peso, em Belém, criando um elemento imaginário que carrega o peso da cultura local. Dona Onete brinca com a ideia de resolver conflitos de relacionamento de forma mágica, sem violência, mas com sabedoria popular e malícia.
Nos versos “Se ele te bate, não manda prender ele / Dá tamaquaré pra ele” e “Se ela te chifra e te engana, não bate nela / Dá tamaquaré pra ela”, a artista ironiza soluções simplistas para problemas conjugais, propondo o chá como uma alternativa lúdica e pacificadora. O uso de termos como “abestado, abobalhado, bobão, pateta, patetão, pilotado” reforça o efeito quase hipnótico do feitiço, ao mesmo tempo em que satiriza a ideia de controle absoluto sobre o outro. Assim, Dona Onete valoriza a criatividade e o humor do povo paraense, celebrando a cultura regional e suas soluções imaginativas para os desafios do cotidiano.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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