
fuga
DUDA BEAT
Solidão e imaginação em "fuga" de DUDA BEAT
A música "fuga" de DUDA BEAT explora como a imaginação pode servir de refúgio diante da solidão e da falta de afeto. No trecho “Eu dormi e acordei / Então eu entendi / Que eu te inventei / Mas não me arrependi, não / Tenho história pra contar”, a artista mostra a linha tênue entre fantasia e realidade, criando um amor imaginário como forma de consolo e fonte de experiências emocionais, mesmo que não sejam vividas de fato. O cenário idealizado, como em “Num lugar que nunca fui / Perto de uma praia”, reforça essa mistura de sonho e realidade, sugerindo um espaço distante do cotidiano e das dores reais.
O contexto do EP "Esse Delírio vol.1" e a trajetória de DUDA BEAT, marcada pela "sofrência pop" e pela abordagem de relacionamentos modernos, ajudam a entender a atmosfera introspectiva da canção. A repetição de “Fujo e me escondo da realidade” e a confissão “Minha solidão / Me fez criar um universo / Mundo inteiro / Onde eu vou morar” evidenciam o desejo de escapar da dor criando um mundo próprio, onde a ausência de companhia é preenchida pela imaginação. No entanto, ao dizer “Tô perdida / Por favor, não siga os meus passos que eu não sei onde vai dar”, DUDA BEAT reconhece a fragilidade desse refúgio, mostrando que essa fuga é temporária e incerta, mas necessária para lidar com a solidão. A música expressa o alívio encontrado na fantasia, sem perder a consciência de que a realidade permanece presente.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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