
Ela (intro)
Duquesa
Vivência negra e ansiedade em "Ela (intro)" de Duquesa
Em "Ela (intro)", Duquesa transforma a ansiedade em uma figura concreta, chamando-a de "ela" e dando rosto a um sentimento muitas vezes invisível. A artista mostra como essa ansiedade está diretamente ligada às experiências de racismo cotidiano, como ser observada com desconfiança por uma mulher branca ou seguida por seguranças em lojas. O verso “Ela vem como segurança / Me seguindo em toda a loja” deixa claro como o racismo estrutural e a ansiedade se misturam, tornando o sofrimento psicológico ainda mais intenso. Assim, a música se torna um relato sincero sobre o impacto das microagressões raciais na saúde mental de uma mulher negra no Brasil.
Duquesa também fala sobre o esforço diário para lidar com esses sentimentos. Nos versos “E que Deus me perdoe / Se eu sentir tanto ódio / Sei que sempre tento / E como eu tento”, ela revela a luta interna entre o desejo de superar a dor e a raiva legítima diante das injustiças, além da culpa e da busca por perdão. O trecho “Tentei e consegui / Tirar a venda dos meus olhos” mostra um processo de autoconhecimento e coragem para encarar a realidade, mesmo que isso traga sofrimento. Ao afirmar “Tudo que é meu me encontra / Tudo que é meu é certo”, Duquesa reafirma sua identidade e seu direito de existir, resistindo à tentativa da ansiedade e do racismo de definir seu valor. A repetição de “Quem me é / Quem me vê” reforça a busca por reconhecimento e pertencimento, encerrando a faixa com um convite à reflexão sobre identidade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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