
Parece um Vampiro
Duquesa
“Parece um Vampiro”: limites após manipulação afetiva
Em “Parece um Vampiro”, Duquesa vira ao avesso o arquétipo do “vamp”: o predador emocional é o parceiro, não a mulher. A metáfora atua em duas frentes — “sanguessuga” que “sugou o meu brilho” e presença de sombra, clandestina, condensada no ultimato “Era só assumir ou sumir”. A virada vem com o afastamento: “Foi só eu me afastar pra te conhecer de verdade”. Ela recusa o papel de se sabotar: “Voltar atrás/ não é mais opção”. As perguntas do refrão — “Como e pra quê…” e “Por que machucar…” — não pedem resposta; evidenciam a manipulação e selam o fim. Com estética R&B/trap que marca sua trajetória, a parceria com THS no álbum Taurus (2023) sustenta um desabafo direto, sem floreio.
O percurso emocional vai do choque e da dor — “chorei lendo as mensagens antigas” — à raiva e à autoproteção prática: “Apaguei nossas fotos/ número também”, “Não quero te ver na rua”. Ela nomeia o padrão abusivo: ele mente olhando nos olhos, usa pessoas como “válvula de escape” quando a “bad” bate e é “inimigo do afeto”, incapaz de sustentar vínculo real. A referência histórica ao “vamp” do cinema mudo aparece invertida, criticando quem performa afeto “pra ser legal” e depois descarta. Ao adotar o vocabulário do predador — “vampiro”, “sanguessuga” — e traçar limites, Duquesa transforma a traição em fronteira clara e retoma o brilho que tentaram sugar.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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