PANDEMÔNIO

Resiliência e superação no caos em “PANDEMÔNIO” de Duzz

Em “PANDEMÔNIO”, Duzz utiliza o próprio título para mostrar como o caos e a desordem podem ser transformados em oportunidades de reflexão e superação. Quando afirma “enxergo a beleza nesse pandemônio”, o artista sugere que, mesmo diante das adversidades e da confusão da vida urbana, é possível encontrar sentido e beleza. Essa perspectiva está alinhada ao conceito do álbum “313: O Futuro do Passado”, que propõe olhar para o futuro sem esquecer as experiências e marcas do passado.

A letra traz metáforas como “velas acesas, luzes de neon”, que unem esperança (representada pela vela) e a atmosfera noturna e urbana (as luzes de neon), destacando a dualidade entre vulnerabilidade e resistência. No refrão, versos como “mais do que oxigênio no pulmão eu tenho” e “muita bala, muita bala” reforçam a ideia de força interna e capacidade de ir além da simples sobrevivência física. A expressão “muita bala” pode ser entendida tanto como referência à munição, simbolizando prontidão e defesa, quanto como gíria para energia ou recursos para enfrentar desafios. Ao repetir “sobrevivi”, Duzz celebra a resiliência diante das dificuldades do cotidiano, transmitindo a mensagem de que é possível resistir, aprender e prosperar mesmo em meio ao caos.