
UM NETO DE HELENA
Duzz
Família, ironia e autoconhecimento em “UM NETO DE HELENA”
Em “UM NETO DE HELENA”, Duzz parte da referência à avó para explorar a influência da família em sua formação, mas vai além do simples resgate das raízes. O título já indica essa ligação com a ancestralidade, e o verso “Pequena, na brisa amena, força no laço, um neto de Helena” mistura carinho familiar com a dureza do cotidiano, mostrando que as origens moldam, mas não blindam dos desafios da vida urbana.
A música alterna entre o desejo de conforto e a realidade difícil. Duzz usa ironia ao dizer que vai criar “meu próprio parque temático / Com jogos e prostitutas / Na verdade, esqueça o parque”, brincando com a ideia de fuga e prazer, mas logo descartando-a, reconhecendo a superficialidade dessas fantasias. Ele expõe o desgaste emocional em versos como “Cansaço acumulado, stress duplicado que enche a cabeça” e “Eu vomito a vida, mente atolada”, mostrando como o peso da rotina leva a buscar válvulas de escape, mesmo que temporárias. O questionamento “Porque que nós dá ouvido pro coração? Será que o que ele fala pode ajudar?” revela dúvidas sobre seguir a emoção ou a razão.
O refrão, com o desejo por “uma marquise e um nascer do Sol” e “aquele do gelado pra nos congelar”, destaca a busca por momentos simples de paz, em contraste com a ostentação de “lucros, ganhos insanos” e a desconfiança em relação a “gente de plástico, pessoas falsas”. Duzz constrói, assim, uma narrativa de autoconhecimento, ironia e resistência, equilibrando ambição, vulnerabilidade e autenticidade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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