exibições de letras 8.555

Cypher Dversos II

DV Tribo

LetraSignificado

    [FBC]
    Tem dias que eu fico puto
    Na disputa pela pelegar
    Redução de danos, polegar
    Quebrando a mística
    De mais um galeguinho
    Rima azedar
    Vim pra coalhar seus Polenguinho
    Mistura de Cabana e São Bené
    Palmital e São José
    Cafezal e Sumaré
    Treta para os Belvedere
    A cidade é nossa posse
    Seja nas ruas, no Centro ou nos rabiscos de Goma e Cossi
    Deuses Vivos
    Pode disfarçar a tosse
    Não temos grana que nem Flausino
    Nem buds feito skunk
    Mas tamo pra foder com o game
    Tomar a Globo inteira começando pelo Luciano Huck
    Um de nós em cada mídia
    Implodindo o sistema e qualquer um que vir pra mediar
    Assim a tropa avança
    Dinheiro foi nossa justiça
    Agora queremos vingança
    Crianças com quilos de ouro, homens catando lata
    Quem não se abdica vira um "burrocrata"
    Donos de um monte de nada
    Outro capitalista, materialista, protestante
    Do lado errado da quadrada
    A minha educação não soube
    Me implicar a lógica que funciona pra que o esperto roube
    Dobro os joelhos pro que brilha
    Nem acho o dinheiro tão bom
    Já que quem curte não compartilha
    Construindo pontes, demolindo bancos, desviando o rumo do dinheiro
    Índios, criança selvagem, implodindo prédios do sistema financeiro
    Construindo pontes, demolindo bancos, desviando o rumo do dinheiro
    Índigos, criança selvagem, implodindo prédios do sistema financeiro

    [Oreia]
    Quantos quilos você tem?
    Toneladas de ideia
    Se o consumo é exagerado, se perde na química
    Quantos quilos você tem?
    Lembro que esqueci quem eu sou
    É buxa de papo reto, eu vou abater o vapor
    Deuses vivos, somos nós a justiça
    Tem coisa que vicia, fácil de se enfeitiçar
    No interior, chegou droga, chegou arma
    Quanto mais verde o produto, menor o Karma
    Vários adeptos da planta hidropônica
    Se perdem em sintético na música eletrônica
    O que separa o veneno do antídoto
    É só a dosagem medicina anti-doutor
    Anti-capitalista, remédio do meu vô
    Acabando com todo esquema farmacêutico
    Sombra, razante louco, o quê que cê veio fazer aqui

    [Sombra]
    A mente tá em choque, pois a mente tá doente
    Doença da sociedade a sociedade tá enferma, gente
    É, já deu pra entender, não vou me envolver
    O que muitos não enxergam, outros não vão perceber
    Visão na mira e a mira na imensidão
    De alvos até onde o globo ocular alcança
    Entrelinhas não é arma, mas também da tiro
    Ouço, vejo várias coisas, e é nisso que me inspiro
    Também trafico, informação
    Rotina de homens viciantes com o mic na mão
    De tonelada, só carga lícita
    A lei dos homens não encostam quando estamos na pista
    E quantos quilos você tem?
    Toneladas de ideias
    Se o consumo é exagerado, se perde na química
    Quantos quilos você tem?
    Lembro que esqueci quem sou
    É bucha de papo reto ou vamo abater o vapor

    [Matéria Prima]
    As culpas me corroem, mais que vermes a Brás Cubas
    Dívidas, dúvidas, esculpidas em Carrara
    Sólidas, verdades cuspidas
    Escarradas pela boca da vida
    Sórdida, amigo eu não me acho por isso eu não me perco
    Mas se eu perco o sono, eu acho que fechou o cerco
    Problemas me rodeiam, a cama vira arena
    E eu lutando contra mim, de um lado por outro
    Parece até um filme, já viu essa cena?
    Assim cê me assusta o sistema não é um tema
    Só sou eu com minha falhas, fumando um de palha
    Navego em um mar de lama, e quem sabe o barco não encalha
    Na ilha da paz, discutir naufrágio
    Pelas estradas eu cansei de pagar pedágio
    Eu quero entrar no céu de credencial
    E descobrir um arquivo confidencial
    Um pergaminho que vai mostrar o caminho
    Um atalho onde o sangue não talha, sem espinhos
    Mas tropeço na ilusão e caiu na real, man
    Alimentamos um redemoinho
    Que deixa um rastro de angústia que penetra nos ossos
    Sentimentos curiosos, medo, ansiedade
    E nos deixa entre os próprios destroços
    Lutando pelos escombros da cidade
    Deixa um rastro de angústia que penetra nos ossos
    Sentimentos curiosos, medo, ansiedade
    E nos deixa entre os próprios destroços
    Andando pelos escombros da cidade

    [Froid]
    Meu vocabulário é esdrúxulo
    Eu aprendi a ler no estábulo
    Sujo, esperando um horário
    Parecendo um caramujo
    Encontrei refúgio, lá na casa do oráculo
    Foi um dia de emoções, de alegria e lágrimas
    Falamos sobre os aviões, sobre a rebelião das máquinas
    Sobre estúpidos, místicos, plásticos
    Especiarias enviadas do Pacífico
    Por que que Deus criou a noite?
    Eu gosto do dia, mas eu, eu sempre acordo tarde
    Dai eu vivo pela noite, que me acaricia
    Na carência de claridade
    Me trata, igual criança
    Me cobre igual adulto
    Me enche de esperança, me tira tudo
    Ei você que me manda sinais, ou me acorda
    Ou me acode, isso é um sonho? Eu não aguento mais

    [Vinição]
    Quanto tempo você tem?
    Pera ai meu mano, eu não sou ninguém
    Doido pra ser alguém
    X-9 não me faz de refém
    Sujaram sua entoca, e cê nem viu quem
    Nem em meus pensamentos me alcançam
    Caminho tranquilo, sempre crescendo, estive panguando
    Desacreditado, beck na mão, fumando cigarro
    Troquei pelo mic, fechei meu punho
    Realidade apagou os rascunho
    Olha pra mim, veja o que me tornei
    Chapado no foco, de cara com a lei
    Seu corre não vira, é preguiça, ou falta de inteligência, ei
    Seu corre não vira, é preguiça, ou falta de inteligência, sei
    Mentira, lavada estampada aqui bem na minha cara, não dá, te falei
    Cansei, já ultrapassei, dogmas e leis
    Droguinha em recreio
    Todo mundo rindo mandei o papo
    Riram, mas ainda deixei
    Convicto e claro, assim transbordei, desembolei
    Desfiz o seu nó, contestei
    Otário, abusado, chegou maquinado
    Achando que eu ia pagar pau
    Não me leve a mal
    Com mic na mão, bom manuseio
    Atinge a moral
    Não deixa sermão, a língua é vital
    Lave a roupa suja
    Estenda o varal
    Sair dessa virose criando contenda
    Se entenda e não põe a voz no vendaval
    Agora que as pedras viraram, viva
    Se tentarem passar no caminho, briga
    Tô nem ligando para as dificuldade
    Sigo em frente alimentando habilidades

    [Cachorro Magro]
    Se dinheiro é maldição
    Ele, cospe, cospe, cospe sangue
    Dinheiro é a solução
    Então chumbo cospe e ele cospe grande

    Se dinheiro é maldição
    Ele, cospe, cospe, cospe sangue
    Dinheiro é a solução
    Então chumbo cospe e ele cospe grande

    Os botecos cuidam dos bonecos
    Pra que os "pouca chance" não percebam e tenham um treco
    Ou um troço! Pelos netos, NOSSOS!
    Um monte de igreja pra me lembrar o quanto eu peco
    E que eu não posso possuir nada do que eu peço ou gosto senão eu treto e eu toco o Foda-se
    E a sua vida vira um objeto
    Se a minha vida não é isso ela está perto
    Pode ser por uma rua que não asfalta
    Essa merda desse imposto que não volta
    Uma professora ruim que sempre falta
    Parece até que favelado tem escolta
    Chega arma. Chega droga
    Fazem o povo batucar e jogar bola
    Em projeto social que não decola
    Essa porra dessa UPA tá falida igual uma escola


    Comentários

    Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

    0 / 500

    Faça parte  dessa comunidade 

    Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de DV Tribo e vá além da letra da música.

    Conheça o Letras Academy

    Enviar para a central de dúvidas?

    Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

    Fixe este conteúdo com a aula:

    0 / 500

    Opções de seleção