
Caneta
Ebony
Afirmação e resistência em "Caneta" de Ebony
Em "Caneta", Ebony transforma a caneta, tradicional símbolo da escrita no rap, em um instrumento de afirmação e resistência. A artista utiliza sua habilidade de rimar para se posicionar artisticamente e desafiar estruturas de poder, como fica evidente nos versos: “Racista na minha casa nunca vai entrar / Minha pele te incomoda, querem me matar / Minha herança cê não rouba melhor nem tentar”. Nesses trechos, Ebony conecta sua trajetória pessoal à luta contra o racismo, valorizando sua ancestralidade e reforçando o orgulho de ser "filha de Reis e Rainhas". Ela exige respeito e destaca a importância de manter sua identidade e história intactas diante das tentativas de apagamento.
A música também explora duplos sentidos, principalmente no refrão, onde frases como “ela veio me amar” e “ela veio me mamar” podem ser interpretadas tanto como conquistas afetivas e sexuais quanto como metáforas para o reconhecimento e a admiração que Ebony recebe após ser ouvida. O contexto da web e a postura provocadora da artista, já vista em faixas como "Espero Que Entendam", aparecem em versos como “Eu fiz com 20 / Tu não fez com 30”, nos quais ela confronta rivais e reafirma sua autoconfiança. Ao longo da faixa, Ebony deixa claro que seu espaço foi conquistado com talento e atitude, e que sua "caneta" representa poder e transformação dentro do rap brasileiro.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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