
Beira-Mar
Ednardo
Solidão e impermanência em "Beira-Mar" de Ednardo
Em "Beira-Mar", Ednardo transforma a famosa Avenida Beira-Mar, em Fortaleza, em um símbolo da passagem do tempo e da efemeridade das relações humanas. A música vai além da simples descrição do cenário urbano: as "luzes que lhe escondem" funcionam como metáfora para a superficialidade dos encontros e para a dificuldade de acessar sentimentos mais profundos. Mesmo cercado pela beleza e pelo movimento da cidade, o eu lírico expressa uma sensação de solidão e desencontro, mostrando que a presença física não garante conexão emocional.
O verso "Você nem viu a lua cheia que eu guardei" destaca expectativas não correspondidas e momentos especiais que passam despercebidos, ampliando o sentimento de ausência. A repetição de frases como "só sorrisos me respondem" e "nada mais" evidencia a tentativa de preencher o vazio da perda com gestos superficiais. Já a noite que "finda igual a todas as demais" reforça a inevitabilidade do tempo e a rotina das despedidas. Ednardo utiliza esse contexto para abordar temas universais, como a aceitação da impermanência e a resignação diante do fim de um relacionamento. O tom melancólico, mas direto, é marcado pelo reconhecimento de que "é a vida, simplesmente, e nada mais", revelando uma maturidade diante das dores e dos ciclos naturais da existência.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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