
Fio da Meada
Ednardo
Fragmentação e busca interior em “Fio da Meada” de Ednardo
A música “Fio da Meada”, de Ednardo, aborda de forma direta a sensação de estar perdido dentro de si mesmo. A expressão popular “perder o fio da meada” é usada como símbolo da perda de direção e identidade. A letra destaca essa ideia ao listar situações e objetos pela metade, como “meio-dia, meia aspirina, meio copo d’água e limão”, mostrando que quem perde o fio da meada fica preso em um estado de vazio, sem conseguir avançar ou retroceder. Essa repetição de elementos incompletos sugere uma existência suspensa, em que a pessoa não está totalmente presente nem ausente, mas paralisada em um limbo.
O arranjo musical, com referências a rituais religiosos, reforça o tom de lamento e misticismo, ampliando a sensação de desconexão interna. A letra não trata de morte física, mas de uma morte simbólica: a perda da lucidez e do sentido de si mesmo, como nos versos “No meio da corda do tempo / O meio do pé no espaço”. Imagens como “meia sereia, meia lua, meio sermão” reforçam a ideia de fragmentação e incompletude. Dessa forma, Ednardo constrói uma reflexão sobre o vazio e a alienação, usando metáforas simples e cotidianas para expressar o sentimento universal de desencontro consigo mesmo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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