
Camelô
Edson Gomes
A luta do trabalhador informal em “Camelô” de Edson Gomes
A música “Camelô”, de Edson Gomes, faz uma crítica direta à forma como a sociedade e o Estado tratam o trabalhador informal. Logo no início, versos como “Sou bom rapaz, só não tenho tradição / Em contrapartida, sou de boa família” mostram que o camelô se vê como uma pessoa honesta, mas é marginalizado por não seguir o caminho tradicional do emprego formal. Edson Gomes usa a canção para denunciar a vulnerabilidade desses trabalhadores, que, apesar de essenciais para a economia, são frequentemente ignorados ou tratados como criminosos.
O trecho “Quando a polícia cai em cima de mim / Até parece que sou fera” reforça a sensação de perseguição e o exagero na repressão policial, mostrando como o camelô é visto como uma ameaça apenas por tentar sobreviver. Já o apelo “Olha, doutor, podemos rever a situação / Pare a polícia, ela não é a solução, não” é um pedido claro para que as autoridades repensem a abordagem violenta e busquem alternativas mais justas. Assim, Edson Gomes transforma a experiência do camelô em um símbolo das injustiças sociais enfrentadas por milhões de trabalhadores informais no Brasil, usando a música como um protesto e um chamado à conscientização.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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