
Oriki
Eduardo Agni
Unidade espiritual e diversidade em “Oriki” de Eduardo Agni
Em “Oriki”, Eduardo Agni propõe uma celebração da espiritualidade universal ao unir referências de diferentes tradições religiosas e culturais. O título, que remete aos cantos de louvor iorubás, já indica essa intenção de invocação e respeito às raízes africanas. Versos como “Omode dara oba orum” e “O aye dara yeye osun” conectam a música à prática dos orikis, enquanto a inclusão de saudações como “Yasse shalom” (hebraico: paz), “Salamaleque” (árabe: a paz esteja convosco), “Om shanti om” (sânscrito: paz) e “Om hari” amplia o alcance da mensagem, mostrando que a busca pela paz e pela espiritualidade ultrapassa fronteiras religiosas e culturais.
A letra também faz referência a diferentes divindades — “Zeus tupã yaweh... Alá” —, reforçando uma visão pluralista e de respeito a todas as formas de fé. O trecho “Quem deu ao som o dom de ser canção / E a voz, quem deu a nós para cantar / E encantar” sugere que a música e a expressão artística têm uma origem sagrada, sendo o ato de cantar um gesto capaz de “revelar a paz / E revelar a luz”. Ao mencionar a “rara cor / In white and black” e o “raro som moleque”, Agni valoriza a diversidade racial e cultural, celebrando a mistura de cores e a espontaneidade da música brasileira. Assim, “Oriki” se destaca como um convite à tolerância, à unidade espiritual e à valorização da diversidade humana.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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