exibições de letras 8.224

Caluda, Tamborins (Ou de Como o Biltre do Demo Enredou Na Sua Parlanda a Trêfaga Natércia)

Eduardo Dusek

LetraSignificado

    Caluda, tamborins, caluda!
    Um biltre meu amor arrebatou.
    No paroxismo da paixão ignota
    Supu-la um querubim, não era assim.
    Caluda, tamborins, caluda...
    Soai plangentemente, ai de mim.

    Vimo-nos num ror de gente
    E, sub-repticiamente,
    O olhar seu me dardejou.
    Cáspite, por suas nédias madeixas
    Que suaves endechas
    Em pré-delíquio o pobre peito meu trinou.
    Fomo-nos de plaga em plaga,
    Pedi-lhe a mão catita,
    Em ais de êxtase m'a deu.
    E o dealbar de um amor
    Em sua pulcra mirada resplandeceu, olarila!

    Férula, ignara sorte
    Solerte a garra adunca
    Em minha vida estendeu!
    Trêfaga ia a minha natércia,
    Surge o biltre do demo,
    Rendida à sua parlanda, ela se escafedeu.
    Vórtice no imo trago.
    São gritos avernais
    Que no atro ódio exclamei.
    Falena sou, desalada...
    Ó numes ouvi-me: aqui del-rey!


    Comentários

    Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

    0 / 500

    Faça parte  dessa comunidade 

    Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Eduardo Dusek e vá além da letra da música.

    Conheça o Letras Academy

    Enviar para a central de dúvidas?

    Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

    Fixe este conteúdo com a aula:

    0 / 500

    Opções de seleção