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Sangue de boi

Eduardo Luca

Sangue de boi

Caminho pelas calçadas
Me lembrando de anos atrás
Percebo que aquela velha vargem grande
Não existe mais
Vejo os meus filhos miúdos
Que eles crescam o mundo sem maldade
Eles já enfeitam meu boi
Construindo uma nova cidade

Guarnicê, guarnicê!
Tenho forças pra não fenecer
Guarnicê, guarnicê!
Quero ver o brilho do sol nascer

Boi, boi
Pra que o meu saõ joão não se acabe
Boi

Quando eu trabalho pesado
Penso logo no meu boi pintado
Fico o ano todo esperando
Para admirar o seu bailado
Laços de fita voando
Me fazendo esquecer meu suor
Cada enfeite costurado
O meu boi não boi não podia ser melhor

Guarnicê, guarnicê!...

Mesmo sentindo essa dor
Sempre danco nesse teu balanço
Já tenho sangue nas mãos
Mas eu vou às notas que eu alcanço
Toadas empurram meu corpo
Os meus pés se arrastam no chão
Meu canto ainda não está rouco
Vou seguindo com meu batalhão

Guarnicê, guarnicê!...

Em qualquer sotaque
As matracas chegam te aplaudindo
Em pindaré
Meu coração bate no pandeirão
Eu sou vaqueiro
Sou zabumba, sou meu maracá
E eu fico inteiro
Quando a orquestra começa a tocar

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