Calma (Virei Vaqueirão)

Transformação e orgulho nordestino em “Calma (Virei Vaqueirão)”

“Calma (Virei Vaqueirão)”, de Edy e Nathan, destaca como a vaquejada e a cultura nordestina podem transformar a vida de alguém que antes valorizava o luxo urbano. O protagonista da música deixa para trás baladas, carros importados e roupas de grife para adotar o estilo de vida do vaqueiro, comprando um cavalo e assumindo com orgulho essa nova identidade. Essa mudança representa não só uma valorização das raízes e tradições do Nordeste, mas também sugere que felicidade e reconhecimento podem ser encontrados fora dos padrões urbanos de status.

A letra explora o contraste entre o antigo “playboy da cidade” e o novo “vaqueirão”, mostrando que o vaqueiro também tem seu charme e atrai admiradoras, especialmente no ambiente da vaquejada. O refrão, “Calma mina tenha calma / Que o vaqueiro gosta / Quando ela encosta a rabeta”, traz uma linguagem descontraída e com duplo sentido: “encostar a rabeta” pode se referir tanto ao movimento do cavalo quanto a uma insinuação sensual sobre a aproximação das mulheres. Assim, a música celebra a alegria, o orgulho regional e a descontração, reforçando o clima festivo típico do forró e do piseiro, estilos que Edy e Nathan representam.