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Letra

    O sol nasce de frente pro rancho, a florada do ipê no terreiro
    Solta flores douradas no ar canta triste o jaó tão matreiro
    O meu peito velho chorador, tem saudades dos tempos primeiros
    Quando eu vivia carreando
    Era estradeiro de muitas pousadas, vida apaixonada
    Rei dos boiadeiros

    Como o rio que percorre a invernada, suas águas regando a saudade
    Foi assim que correu meu galope a ribada deixei a vaidade
    Os amores de um boiadeiro não amarra um peão de verdade
    Amei todas como um beija flor
    Em toda cidade tive uma paixão, parti coração
    Adeus mocidade

    A famosa espora de prata, o meu laço de couro trançado
    Se perderam com a minha tropa esquecida em currais do passado
    Na estrada deixei meus repentes, os amigos ficaram de lado
    Eu voei como faz a perdis
    Em campo cerrado, asas tão ligeiras mas nas ribanceiras
    Tem chão calejado

    Se essa minha viola falasse, nessas cordas tão bem afinadas
    Certamente iria dizer: Boiadeiro morre com a boiada
    O que resta é uma grande saudade, de velhice ficou disfarçada
    É a balança do tempo cruel
    De vida pesada não erra seu peso pois agora mesmo
    Eu pego outra estrada

    Composição: Erlon Valentim Vieira / Zé Goiano. Essa informação está errada? Nos avise.
    Enviada por Victor. Revisões por 2 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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