Deus É o Centro

A centralidade de Deus em "Deus É o Centro" de Eliezer Santos

"Deus É o Centro", de Eliezer Santos, faz uma crítica direta à superficialidade de práticas religiosas que priorizam rituais e aparências em vez de uma conexão verdadeira com Deus. Logo no início, a letra mostra a busca por uma adoração autêntica, lamentando encontrar apenas "religião" e pessoas que "honram com os lábios" enquanto suas atitudes revelam corrupção. Esse contraste entre religiosidade vazia e devoção sincera aparece ao longo da música, especialmente quando afirma: "nem toda adoração é ofertada em Meu nome" e que, em alguns cultos, Deus "já nem pode ir" – uma metáfora para a ausência do divino quando a adoração perde seu propósito real.

O refrão e os versos finais reforçam a ideia de que Deus deve ser o centro de tudo, pedindo que o louvor não seja direcionado a pessoas ou interesses próprios, mas a Ele. A frase "sem a Minha glória o culto não tem graça" destaca que a presença de Deus é o que realmente dá sentido à adoração, e não os rituais em si. O convite para "levantar seu altar na minha direção" e "voltar para mim a sua adoração" expressa o desejo de uma relação baseada na fé e no prazer de honrar a Deus, não por interesse, mas por reconhecimento sincero. Assim, a música reforça a importância de manter Deus como foco principal da vida espiritual, rejeitando práticas vazias e buscando uma devoção autêntica.