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O bêbado e a equilibrista

Elis Regina

Esperança e resistência em “O bêbado e a equilibrista”

Em “O bêbado e a equilibrista”, Elis Regina interpreta uma canção marcada por símbolos de resistência e esperança durante a ditadura militar no Brasil. A referência a Carlitos, personagem de Charles Chaplin, logo no início, conecta o humor melancólico à capacidade de resistir diante das adversidades. O verso “o bêbado trajando luto” representa o povo brasileiro, que, mesmo sofrendo perdas e vivendo o luto coletivo, encontra formas de manter a esperança e a irreverência, como mostra o trecho “irreverências mil pra noite do Brasil”.

A letra traz referências diretas ao contexto político da época, como em “a volta do irmão do Henfil”, aludindo ao retorno de Betinho, exilado político, e em “Marias e Clarices”, que homenageia as mulheres que perderam familiares para a repressão. A figura da equilibrista é central: ela simboliza a esperança que persiste mesmo sob risco, “dançando na corda bamba de sombrinha”. Essa imagem reforça a ideia de que, apesar da fragilidade, a esperança é fundamental para seguir em frente. O verso “o show de todo artista tem que continuar” resume a mensagem de resistência e continuidade, transformando a música em um hino para o movimento pela anistia e para todos que buscavam dias melhores no país.

Composição: Aldir Blanc / João Bosco. Essa informação está errada? Nos avise.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.

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