Portela, Passado de Glórias
Elisa Fernandes
Portela, eu às vezes meditando
Acabo até chorando
Que nem posso me lembrar
Teus livros têm tantas páginas belas
Se for falar da Portela
Hoje não vou terminar
A Mangueira de Cartola
Velhos tempos do apogeu
O Estácio de Ismael dizendo que o samba era seu
Em Oswaldo Cruz, bem perto de Madureira
Todos só falavam Paulo Benjamin de Oliveira
Paulo e Claudionor quando chegavam
Na roda de samba abafavam
Todos corriam para ver
Pra ver, se não me falha a memória
No livro da nossa história tem conquistas a valer
Juro que não posso me lembrar
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