
Clementine
Elliott Smith
Solidão e culpa em "Clementine" de Elliott Smith
Em "Clementine", Elliott Smith faz uma releitura da tradicional canção folk "Oh My Darling, Clementine", trazendo-a para um cenário moderno e urbano. O contraste entre a nostalgia da música original e a solidão contemporânea é evidente, especialmente quando o bartender canta "Clementine" ao fechar o bar. Esse momento simboliza não só o fim da noite, mas também o término de um relacionamento que ficou no passado. A referência à balada tradicional, já marcada por lamento e perda, ganha novo significado ao ser inserida na rotina de um protagonista que tenta aliviar a dor com álcool e distrações, como no verso “made an angel in the snow / Anything to pass the time” (fiz um anjo na neve / qualquer coisa para passar o tempo).
A repetição de “Dreadful sorry, Clementine” (Sinto muito, Clementine) funciona como um mantra de culpa e arrependimento, mostrando o remorso do narrador por erros e pela distância emocional criada. O verso “What if she thinks so but just didn't say so?” (E se ela pensa assim, mas só não disse?) revela a insegurança e a dúvida sobre os sentimentos da outra pessoa, aprofundando o tom introspectivo e melancólico da música. A instrumentação minimalista de Smith reforça essa atmosfera íntima, tornando a experiência pessoal do narrador algo com que muitos ouvintes podem se identificar, ao transformar uma história de perda individual em um sentimento universal.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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