
História de Vaqueiros
Elomar Figueira Melo
Coragem e lenda sertaneja em "História de Vaqueiros"
"História de Vaqueiros", de Elomar Figueira Melo, retrata com autenticidade o universo dos vaqueiros do sertão baiano, destacando sua coragem, força e importância cultural. Elomar utiliza o dialeto sertanejo, repleto de arcaísmos e expressões regionais, como em “ranca tôco ribadêro” e “matadô de lubião”, para aproximar o ouvinte da realidade desses homens e valorizar sua identidade. A música homenageia figuras reais e lendárias, como João Silva do Ri-das-Conta e Tiquiano do Rumão, mostrando que cada vaqueiro tem sua própria história, mas nem todas podem ser contadas em uma só canção, como reforça o refrão: “num menajo todos não”.
A letra narra episódios de bravura, como a captura do “marruêro” (boi selvagem) à noite, sem proteção, apenas com coragem e o laço, evidenciando a relação intensa entre o vaqueiro e o gado, além da luta constante contra a natureza. O trecho “o incapetado lubisomi 'stremeceu soltô truvão” mistura elementos reais e fantásticos, refletindo a visão do sertanejo diante do perigo e do mistério. A música também aborda o lado trágico dessa vida, como na história de Bragadá, que, entre festas e paixões, acaba ferido mortalmente por um boi, unindo amor e morte em um mesmo destino: “morrê da morte chifrada amô”. Assim, Elomar constrói um retrato fiel e emocionante do sertão, valorizando a cultura, a oralidade e a resistência de seu povo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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