
Acalanto
Elomar Figueira Melo
Liberdade e saudade em "Acalanto" de Elomar Figueira Melo
Em "Acalanto", Elomar Figueira Melo utiliza a estrutura de um conto de fadas medieval para abordar temas como liberdade, insatisfação e saudade, tudo isso embalado pela suavidade de uma canção de ninar. O título já sugere conforto e proteção, mas a letra revela o oposto: a inquietação de uma princesa que, mesmo vivendo em um castelo encantado, sente a necessidade de partir em busca de algo além do que lhe é oferecido. Essa dualidade entre o aconchego do "acalanto" e o desejo de ir embora é central na música.
A ambientação mistura elementos do imaginário europeu com referências ao sertão brasileiro, como na expressão "bem pra lá do são francisco". A princesa, que "sempre demorava na janela do castelo, todo dia à tardezinha, a sonhar", simboliza o anseio por liberdade e novos horizontes. O rei, por sua vez, representa o apego ao passado e à estabilidade. Quando a princesa parte "ao luar", a narrativa ganha um tom de coragem e mistério, e a repetição de que ela "não parou de caminhar" reforça a ideia de uma busca constante por autoconhecimento ou sentido. O final, com o rei enlouquecendo de saudade, destaca o impacto emocional da partida e o contraste entre quem vai e quem fica, tornando "Acalanto" uma reflexão sensível sobre escolhas, perdas e o desejo de liberdade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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