
Libertação (part. BayanaSystem e Virgínia Rodrigues)
Elza Soares
Resistência e ancestralidade em “Libertação (part. BayanaSystem e Virgínia Rodrigues)”
A música “Libertação (part. BayanaSystem e Virgínia Rodrigues)”, de Elza Soares, destaca a resistência diante das adversidades, refletindo a própria trajetória da artista. A repetição de “Eu não vou sucumbir” mostra uma postura firme contra as dificuldades, remetendo à história de Elza, que enfrentou preconceitos e desafios desde o início de sua carreira, como no episódio do “Planeta Fome”.
O trecho “Avisa na hora que tremer o chão / Amiga é agora / Segura a minha mão” reforça a importância da solidariedade e da união para superar momentos de crise, sugerindo que a libertação é um processo coletivo. A imagem da “jangada” que se lança ao mar para “arriscar” simboliza a coragem de buscar transformação, evocando tanto a travessia dos povos africanos escravizados quanto a luta diária de quem enfrenta a marginalização. No refrão, “Você largou, largou, largou / Não tem solução / Ago, ago, ago é libertação”, a palavra “ago”, do candomblé, significa “licença” ou “atenção”, funcionando como um chamado à ação e à mudança. Assim, a canção se apresenta como um hino de esperança, celebrando a ancestralidade e a mistura de sonoridades brasileiras como caminhos para a superação e a liberdade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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