
Doce Viver
Emílio Santiago
Memórias e saudade carioca em “Doce Viver” de Emílio Santiago
Em “Doce Viver”, Emílio Santiago faz uma homenagem ao Rio de Janeiro e à Bossa Nova, destacando a influência de Tom Jobim e a paisagem de Ipanema. O verso “Sol, Ipanema e Jobim” mostra como a música serve de elo entre as lembranças do narrador e o espírito leve de uma época em que a cidade era símbolo de poesia e tranquilidade. A referência direta a Jobim reforça o papel da música como guardiã das memórias e do sentimento de saudade.
A letra apresenta um contraste claro entre o passado, descrito com imagens como “peixes na lagoa”, “flores no jardim” e “a branca imensidão do areal sem fim”, e o presente, marcado pela urbanização, onde “há gente e prédios demais” e “nada que eu mais amei” parece ter desaparecido. Essa transformação da cidade funciona como metáfora para o tempo e para as mudanças inevitáveis na vida. O refrão — “Hoje é de novo verão / Na cidade-mulher / E a luz da manhã / Me faz reviver / Ao lembrar como era bom” — destaca como as memórias podem resgatar a doçura de viver, mesmo que por breves momentos. A canção transmite uma saudade suave, valorizando a contemplação e a gratidão pelo passado, sem se prender à tristeza, mas celebrando a beleza das lembranças.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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