
Ninguém = Ninguém
Engenheiros do Hawaii
Crítica social e ironia em "Ninguém = Ninguém" dos Engenheiros do Hawaii
Em "Ninguém = Ninguém", os Engenheiros do Hawaii fazem uma crítica direta à hipocrisia social ao usar o refrão “Todos iguais, todos iguais, mas uns mais iguais que os outros”. Essa frase, retirada de "A Revolução dos Bichos" de George Orwell, destaca como sociedades que pregam igualdade frequentemente mantêm privilégios e desigualdades. A banda utiliza essa referência para expor a falsa sensação de uniformidade e questionar padrões sociais, mostrando que, apesar das aparências, as diferenças e injustiças continuam presentes.
A letra também aborda a individualidade e a indiferença coletiva. O verso “Me espanta de tanta gente sinta, se é que sente, a mesma indiferença” evidencia como, mesmo sendo únicos, muitos compartilham uma postura apática diante do mundo. Já o trecho “Há pouca água e muita sede / Uma represa, um apartheid” reforça a crítica à desigualdade social, usando a metáfora da escassez e da segregação para ilustrar a distância entre necessidades e recursos, além da separação entre grupos sociais. Ao repetir frases e imagens, a música ressalta a persistência de padrões e mentiras coletivas, sugerindo que a sociedade, mesmo diversa, acaba nivelada pela indiferença e pela manutenção das desigualdades. O tom reflexivo da canção convida o ouvinte a perceber essas contradições e a repensar seu papel nesse contexto.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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