
Guardas da Fronteira
Engenheiros do Hawaii
Crítica à alienação midiática em “Guardas da Fronteira”
"Guardas da Fronteira", dos Engenheiros do Hawaii, usa um gesto cotidiano de rebeldia – "atirar o vaso na TV" – como símbolo de resistência à alienação causada pelos meios de comunicação. A letra critica a passividade induzida pela televisão, que limita o potencial das pessoas e as prende a rotinas e promessas vazias. Um exemplo claro disso é o trecho: "Quando não houver mais amanhã / Será um belo dia", logo antes do anúncio dos números da loteria. Essa ironia mostra como a mídia manipula expectativas e desejos, vendendo ilusões e reforçando o conformismo.
A música faz referência direta ao filósofo Jean-Paul Sartre: "Não sou eu o mentiroso / Foi Sartre quem escreveu o livro". Essa citação aproxima a canção do existencialismo, destacando que a liberdade está ligada à responsabilidade individual, mesmo quando as escolhas são limitadas. O verso "Acontece que eu não tenho escolha / Por isso mesmo é que eu sou livre" resume esse paradoxo: a liberdade não depende da ausência de limites, mas da postura diante deles. As "barreiras das fronteiras" e os "guardas da fronteira" representam as estruturas sociais e culturais que restringem a autenticidade e a imaginação. O refrão reforça a necessidade de ir "além do mito que limita o infinito", propondo uma reflexão sobre romper a rotina e desafiar as fronteiras impostas para buscar autenticidade em meio ao excesso de informações e limitações.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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