Flores de Pedra (parte 2)
Engrenagem Urbana
Nos fios elétricos pombas nos andaimes equilibristas
A margem de quem inspira anseia por novos dias
Olhares preso a parede sufocados aos vidros
E o pão de cada dia o cigarro de toda hora
O Judas de cada rua a cruz de cada costa
Vidas opostas melancolia por vicio
Indicio de crueldade com requinte passional
Amor sub existente em cada palmo perdido
E o grito fara sentido quando o mesmo for no seu quintal
E as rachaduras falam no idioma do caos
E a textura áspera que a cidade oferece
As cores esmaecem da cortina Florida
Ah o que se parece apenas pedras se encontram
“Morreu na contramão atrapalhando trafego
Atrapalhando sábado em primeiro de maio
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