
Masculino, Feminino
Erasmo Carlos
Rituais de afeto e cumplicidade em “Masculino, Feminino”
O dueto entre Erasmo Carlos e Marisa Fossa em “Masculino, Feminino” cria uma atmosfera íntima, mostrando a cumplicidade de um casal que compartilha o cotidiano. A letra destaca pequenos rituais, como o pedido para “virar o relógio” e o retorno ao horário das “seis horas”, que funcionam como símbolos do tempo vivido juntos e da rotina compartilhada. Esses detalhes reforçam a ideia de que o relacionamento se constrói nos gestos simples e na convivência diária.
O contexto do álbum “Carlos, Erasmo”, marcado por uma sonoridade mais madura e introspectiva, se reflete na escolha de uma letra que valoriza o afeto sutil e a admiração pela figura feminina, tema frequente na obra de Erasmo Carlos. A canção aborda sentimentos de cansaço e entrega, como em “Vim pela vida, cansei / Perdidos sonhos me entreguei”, mas mostra que o conforto é encontrado na presença do outro, evidenciado pelo gesto de “puxe a coberta, meu amor”. Elementos como a chuva fina e a luz que clareia sugerem renovação e esperança, mesmo diante das desilusões. O pedido por um cigarro seguido de um beijo reforça a sensualidade discreta e o desejo de aconchego, enquanto o convite para “puxar a coberta e vir” resume o desejo de proximidade e proteção. “Masculino, Feminino” celebra a beleza dos momentos simples e a força do vínculo afetivo, refletindo a maturidade emocional do artista.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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