Amada Amante

Liberdade e cumplicidade no amor em “Amada Amante”

“Amada Amante”, de Erasmo Carlos, retrata um relacionamento que desafia as normas sociais, valorizando a liberdade e a autenticidade dos sentimentos. O verso “esse amor sem preconceito, sem saber o que é direito, faz as suas próprias leis” mostra que o casal cria suas próprias regras, ignorando padrões impostos pela sociedade. Nos anos 1970, esse tema era especialmente ousado, já que relações fora do casamento ou que não seguiam convenções rígidas eram alvo de preconceito. O contexto histórico reforça a coragem dos compositores ao abordar um amor sustentado pela cumplicidade, sem se preocupar com o que é considerado "certo" ou "errado" pelos outros.

A canção transmite carinho e entrega, como nos versos “flutua no meu leito” e “explode no meu peito”, que expressam tanto a intimidade física quanto a intensidade emocional do casal. A repetição de “amada, amante” destaca a importância dessa pessoa, que é ao mesmo tempo companheira e paixão, ocupando um lugar central na vida do narrador. Ao dizer “nesse mundo desamante, só você, amada, amante, faz o mundo de nós dois”, a letra ressalta a exclusividade e a força desse vínculo, criando um universo próprio onde o amor é livre de julgamentos. Assim, “Amada Amante” celebra a liberdade de amar e a construção de uma relação baseada em afeto genuíno e cumplicidade.