
Ilhas
Escuteiros
Solidariedade e pertencimento em “Ilhas” do Escuteiros
A música “Ilhas”, do Escuteiros, subverte a imagem tradicional da ilha como símbolo de solidão e isolamento. Logo no início, a letra reconhece o sentimento de estar sozinho — “Se te sentes uma ilha toda rodeada de mar” —, mas rapidamente transforma essa sensação ao mostrar que muitos compartilham dessa experiência. O mar, que normalmente separa, é ressignificado como um elo: “Somos ilhas como tu / Só que o mar que nos rodeia / É feito de escutas sempre a cantar”. Aqui, o mar representa a rede de apoio formada por outros escuteiros, criando um ambiente de pertencimento e solidariedade.
O refrão destaca o ideal de Baden-Powell, fundador do escotismo, como força que une essas “ilhas” e supera qualquer obstáculo: “Não há mar que nos separe / Não há guerra que nos pare”. A letra também faz uma crítica à divisão entre povos e continentes, sugerindo que as verdadeiras barreiras são criadas pela falta de empatia. Ao propor “fazer do mundo uma ilha gigante e unida pelo ideal de BP”, a canção expressa o desejo de um mundo mais solidário, onde as diferenças são superadas pelo espírito de comunidade. O uso de versos em espanhol e galego no final reforça a ideia de união internacional, mostrando que o escotismo ultrapassa fronteiras e idiomas, fortalecendo o sentimento de pertencimento global.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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