
Resenha 1 a 8
J. Eskine
Duplo sentido e irreverência em "Resenha 1 a 8" de J. Eskine
Em "Resenha 1 a 8", J. Eskine utiliza a contagem de "um a oito" como um recurso que vai além do ritmo: ela serve para criar um clima bem-humorado e cheio de duplo sentido. A letra brinca com os pedidos das personagens femininas – Mariana, Juliana, Fernandinha e Carol – que pedem "dar uma", "dar duas de vez" e assim por diante, até chegar à Carol, que "pede oito de vez". Essa repetição reforça o tom descontraído e malicioso típico do arrocha, fazendo referência à gíria popular de "dar" como insinuação sexual, mas sem nunca ser explícito, mantendo a leveza e o humor.
O contexto de J. Eskine, conhecido como o "gângster do arrocha" e vindo de apresentações humildes em Salvador, aparece na simplicidade e irreverência da letra. O trecho em que ele se declara apaixonado por uma mulher que "dizia que me amava" mas é flagrada "com oito" durante uma serenata transforma uma situação de traição em piada, mostrando como o exagero e a brincadeira são centrais na música. A frase "só não faz sinal, viu, só não faz sinal" faz referência ao gesto obsceno de "mostrar o dedo", reforçando o duplo sentido, mas sempre com um tom de zoeira típico das festas populares. Assim, a música celebra a farra, a irreverência e o exagero, características marcantes do arrocha contemporâneo e da persona de J. Eskine.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de J. Eskine e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: