
Crucifère
Eths
Sofrimento e transformação em "Crucifère" do Eths
O título "Crucifère" carrega um duplo significado importante: além de se referir à família de plantas crucíferas, ele também remete à cruz, símbolo de sofrimento, sacrifício e transformação. Essa escolha reforça a atmosfera de angústia e conflito interno que domina a música. Versos como “Je ne m'entends plus / Je ne sens plus rien” (“Não me ouço mais / Não sinto mais nada”) mostram uma desconexão profunda da narradora consigo mesma, revelando uma busca intensa por alívio ou redenção.
A letra aborda temas como autonegação, dor emocional e rejeição da verdade, evidenciados em “Je sais la vérité, je l'ai toujours détestée” (“Eu sei a verdade, sempre a odiei”). O desejo de fuga e transformação aparece em imagens como “J'irais brûler mes ailes! Mutation corporelle” (“Eu iria queimar minhas asas! Mutação corporal”), sugerindo tanto autodestruição quanto uma tentativa de renascimento. Sentimentos de culpa e arrependimento surgem em “J'ai sali les amants de ma langue de serpent” (“Eu manchei os amantes com minha língua de serpente”), enquanto “J'ai brûlé nos bancs, de toute ma haine” (“Queimei nossos bancos, com todo o meu ódio”) reforça a ruptura com o passado e a destruição de laços. O refrão “J'y crois encore” (“Ainda acredito nisso”) mostra uma persistência, talvez uma esperança teimosa ou uma luta contínua para encontrar sentido em meio ao sofrimento. Assim, "Crucifère" constrói um retrato intenso de crise existencial, onde o desejo de libertação se mistura à recusa de aceitar verdades dolorosas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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