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O Andar do Liso É Triste

Evanildo Maia

Humor e crítica social em “O Andar do Liso É Triste”

"O Andar do Liso É Triste", de Evanildo Maia, explora com bom humor e realismo a ressaca financeira que muitos enfrentam após o carnaval, usando a gíria nordestina "liso" para se referir a quem está sem dinheiro. O título já antecipa o clima da música: o "andar triste" é resultado direto dos excessos cometidos durante a folia. A letra reforça esse sentimento ao repetir "quarta-feira amanheci sem nenhum tostão", conectando o fim do carnaval, marcado pela Quarta-feira de Cinzas, ao retorno à dura realidade financeira.

A música traz personagens como Risete e Maria Sagaz para ilustrar situações típicas do carnaval, em que o protagonista se envolve em festas, dança e paqueras, gastando o pouco dinheiro que tem. Trechos como "me largou depois da sete" e "me deixou vendo gambinha / com a mão na frente e outra atrás" evidenciam a desilusão e a perda, tanto financeira quanto afetiva. O verso "quem olha pra aurora não resiste / no domingo, me levou de arrastão" mostra como a tentação das festas é irresistível, levando o personagem a se entregar completamente ao clima carnavalesco e, por consequência, à ruína econômica. Assim, Evanildo Maia mistura crítica social e humor para retratar um ciclo muito reconhecível: a alegria e o gasto do carnaval terminam em ressaca e aperto, algo presente no cotidiano de quem vive a festa intensamente.

Composição: Jorge Brandão Paulo. Essa informação está errada? Nos avise.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.


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