
Casaco Marrom
Evinha
Nostalgia e esperança diante da ameaça em “Casaco Marrom”
Em “Casaco Marrom”, Evinha explora o contraste entre a ameaça do mundo moderno e o desejo de preservar a inocência. O verso “A bomba H quer explodir no jardim / Matar a flor em botão” traz à tona o clima de insegurança global de 1969, época marcada pela Guerra Fria e pelo medo nuclear. Essa imagem também pode ser entendida como uma metáfora para as pressões e mudanças que ameaçam a pureza e a alegria pessoal.
O ato de “vestir de novo o meu casaco marrom” representa um retorno às origens, à simplicidade e ao conforto dos tempos passados, reforçando o tom nostálgico da música. A despedida em “Bye bye Cecy, nous allons” (Tchau Cecy, nós vamos) mistura idiomas e sugere uma partida conjunta em busca de uma felicidade mais autêntica. A menção a Copacabana, com sua brisa acolhedora, cria um contraste com a ameaça da bomba H, mostrando o cotidiano carioca como um refúgio diante das incertezas. O refrão “Eu digo que não / Olhando a menina / De meia estação / Alô coração” reforça a recusa em ceder ao pessimismo, valorizando a esperança, a juventude e o recomeço. Assim, “Casaco Marrom” convida o ouvinte a resgatar a alegria e a leveza, mesmo em tempos difíceis.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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