
Lápis
Evoney Fernandes
Fragilidade das promessas em "Lápis" de Evoney Fernandes
Em "Lápis", Evoney Fernandes utiliza a imagem do lápis como uma metáfora direta para a instabilidade das promessas feitas após o fim de um relacionamento. O refrão, "Vou te esquecer / Pode escrever / Mas escreve de lápis / Que eu posso me arrepender", evidencia que, apesar da intenção de seguir em frente, existe uma grande chance de recaída. Assim como palavras escritas a lápis podem ser facilmente apagadas, as decisões de deixar o passado para trás também podem ser desfeitas, mostrando que o sentimento ainda permanece.
A letra traz resoluções comuns de quem tenta superar um amor, como "nunca mais eu beijo sua boca" e "vou manter distância da sua cama", mas logo revela a dificuldade de cumprir essas promessas, especialmente no verso "vou tentar não beber / Senão eu boto tudo a perder". Essa sinceridade conecta a música ao universo do arrocha e da seresta, estilos marcados pela temática da sofrência e das recaídas amorosas. A participação de Pablo, artista reconhecido nesses gêneros, reforça o tom de vulnerabilidade e honestidade emocional. O humor sutil em versos como "Haha" e a repetição da ideia de apagar e reescrever sentimentos mostram que, para Evoney Fernandes, esquecer alguém é um processo instável, cheio de dúvidas e sempre sujeito a recomeços.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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