Ilhas de Bruma
Experimentar na M'incomoda
Tradição e natureza açoriana em “Ilhas de Bruma”
A música “Ilhas de Bruma”, do grupo Experimentar na M'incomoda, explora como a identidade açoriana é formada pela união entre memórias afetivas e os elementos naturais das ilhas. O verso “ainda sinto os pés no terreiro onde os meus avós bailavam o pézinho” conecta o presente às tradições familiares, destacando danças típicas como o "pézinho", a "bela Aurora" e a "Sapateia". Esses detalhes mostram o compromisso do grupo em preservar e atualizar o cancioneiro tradicional dos Açores, trazendo-o para uma linguagem contemporânea sem perder suas raízes culturais.
As referências a “basalto negro”, “vulcões e terramotos”, “hortênsias” e “caldeiras” vão além da descrição da paisagem: são símbolos da força, beleza e fragilidade da vida nas ilhas. O “basalto negro” nas veias representa uma ligação profunda com a terra vulcânica, enquanto a “ardência das caldeiras” no coração expressa paixão e intensidade emocional. O título “Ilhas de Bruma” e a frase “onde as gaivotas vão beijar a terra” reforçam o clima de mistério e isolamento do arquipélago, celebrando a união entre mar e terra. No trecho final, “tenho verde, tanto verde a indicar-me a esperança”, a canção destaca a resiliência e o otimismo dos açorianos diante das adversidades naturais, equilibrando nostalgia, orgulho e esperança.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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