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Na Ponta Dos Cascos

Fabiano Bacchieri

Em quanto as mãos campeiras
Vão campeando ferraduras
A terdezita tranqueia
Emrrubecendo as planuras

Renasce mais uma estrela
A cada passo do tempo
É o dia bordando rastro
Na estrada do firmamente

Pericia, grosa, martelo
E um eito e pico de cravos
E um quarteto de ferros
Do feitiu do seu olavo

É tudo que nescecito
Pra'o compromisso tropeiro
De botar casco de aço
Pra nao judiar os verdadeiros

Fiquam tres patas ergendo
Quase meia tonelada
De uma tronqueira gateada
Que vez por outra se entona

E o galpão grande resona
Nesse duelo machasso
A ponta fina dos cravos
Contra a rudeza dos cascos

Devez em quando um ventena
Da serviço pra maneia
Mas quem conhece a ciencia
Por ter querencia nas veias

Não faz uso do cachimbo
Nem boleia por vingança
Não é abaixo de pal
Que um desbocado se amança

Os ferros dependurados
No templo de santa fé
Em sonhos enferrujados
E alguns resquicios de fé

Foram de pingos buenassos
Que encordoaram pra'os céus
Por isso os guardo com gosto
Como se fossem troféus.

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