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Canção Noiteira de Acalanto À Tropa

Fabiano Bacchieri

Letra

    Um assobio chama a noite depois da tropa encerrada,
    Mordendo o jogo do freio descansa a pata a gateada
    Com olhos de "perro" novo numa manhã de rodeio,
    Troca orelha vez por outra, se uma milonga ponteio.

    Do moerão da porteira, uma coruja dá as horas
    Bombeando a tropa de perto olhar de estrela de espora
    Na noite recém dormida quebra o silêncio num rogo
    Levanta o sono do cusco dormindo perto do fogo.

    A noite ronda essa tropa duzentos bois prá entregar,
    Estradas de léguas largas falta um dia prá chegar
    Amanhã, antes do sol a estrada chama primeiro
    De lavras partiu a tropa... bagé é depois dos cerros.

    Mais um ponteio de cordas num acalanto prá bois
    Que não sabem o seu destino de serem carne, e depois?
    E a coruja do moerão võa num grito de agouro
    Anunciando o último pouso nos rumos do matadouro.

    E será prá sempre assim... as tropas serão pra estrada,
    As corujas nos moerões anunciarão madrugadas.
    Só os tropeiros de amanhã ouvirão um guitarreio
    E seu acalanto prá tropa no rádio de um boiadeiro.


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