
De Volta Para o Futuro
Fabio Brazza
Crítica social e distopia em “De Volta Para o Futuro”
“De Volta Para o Futuro”, de Fabio Brazza, faz uma crítica direta ao avanço tecnológico que, em vez de aproximar as pessoas, as afasta e desumaniza. O verso “Cada vez mais próximo do fim e mais distante do próximo” resume essa visão, mostrando como a tecnologia pode criar barreiras emocionais e sociais. A música aborda temas como a medicalização dos sentimentos, quando a alegria é tratada como “droga sintética”, e a manipulação genética, evidenciada em “definir antes de nascer, o nosso ser, a nossa estética”. Esses trechos refletem o medo de um futuro onde a individualidade é substituída por padrões artificiais, levantando questões éticas sobre os limites do progresso científico.
A letra também destaca a vigilância constante e o controle social, como em “câmeras até no céu, o verdadeiro Big Brother, como descrito por George Orwell”, fazendo referência direta ao livro 1984 e à ideia de uma sociedade vigiada. Além disso, a canção critica a destruição ambiental (“o fim da Amazônia, o Brasil virar colônia”) e a perda de valores culturais, ao mostrar crianças que não aprendem mais nomes como Hamlet, sendo educadas por smartphones e tablets. O refrão, com o pedido “Meu Deus, eu imploro, se isso for o futuro então nos jogue logo um meteoro”, expressa o desespero diante de um futuro distópico, reforçando o tom de alerta e reflexão sobre os caminhos da humanidade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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