
Pangeia (part. Atentado Napalm)
Fabio Brazza
Unidade e crítica social em “Pangeia (part. Atentado Napalm)”
Em “Pangeia (part. Atentado Napalm)”, Fabio Brazza e Atentado Napalm usam a imagem do supercontinente Pangeia para criticar a fragmentação da humanidade. O título faz referência ao período em que todas as terras estavam unidas, contrastando com o mundo atual, marcado por fronteiras físicas, sociais e ideológicas. A música destaca como, ao longo da história, a humanidade se afastou dessa unidade original, criando divisões que não são naturais, mas sim construídas.
A letra percorre momentos históricos e cita figuras como Platão, Homero, a Revolução Agrícola e o Estado Leviatã para mostrar como leis, religiões e impérios intensificaram as separações entre os povos. Trechos como “Há um muro de Berlim em cada esquina” ampliam a metáfora das fronteiras, mostrando que as barreiras vão além do território, atingindo também o convívio social e cultural. A referência ao Mar Mediterrâneo como “depósito de crânios” denuncia a crise migratória e os crimes contra a humanidade. Ao citar Rousseau e Bob Marley, a música reforça o desejo por um mundo sem fronteiras. O verso “Adão já foi macaco e todos nós já fomos um” relembra a origem comum da humanidade, sugerindo que as divisões atuais são artificiais e podem ser superadas. O refrão, repetido ao longo da música, reforça a nostalgia por um tempo de unidade e convida à reflexão sobre como reconstruir laços em um mundo fragmentado.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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