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exibições de letras 19

Cruz de Cordas

Fábio Peralta

Por Deus que tenho a guitarra
Cruz de cordas onde confesso
Pecados que nem tempo
Apaga seus sentimentos

Jacarandá que foi mato
Hoje é caminho de luz
Testemunho dos meus atos
Madeira que me traduz

Talvez eu busque em ti
O meu impeto anterior
Coração de nazarenas
De andarilho e cantador

Que as pulperias antigas
Batizaram com genebra
Deusa sonora em madeira
Prima irmã de uma vigüela

Lá onde o gaucho nasceu
Pelo silêncio que tinha
Necessitou de tuas cismas
Pra não se tornar ateu

Bem onde a flor mais bravia
Despontou num pajonal
Na reboleira mais crua
Emprestou a ti o sorçal

E guardou em cada canto
As partituras do campo
Pra cadenciar as virtudes
Del gaucho que te moldou

Pelos resquicios do plata
Pulsando a consciência espanhola
Hereditária herança
Que regalou minha raça

Hoje as voltas de um cantor
Que tu propos serenatas
Ou com luas engarupadas
Poetizando milongas

Repetes os manuscritos
Com tuas aves encordadas
Resguardando o pago inteiro
Na forma das guitarreadas

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Composição: Fábio Peralta / Xiru Antunes. Essa informação está errada? Nos avise.

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