NO ERA AMOR (part. Emme)

Desilusão e autoconhecimento em "NO ERA AMOR (part. Emme)"

"NO ERA AMOR (part. Emme)", de FABRO, explora a difícil percepção de que um relacionamento intenso, cheio de expectativas, era apenas uma ilusão. O verso “supongo que éramos niños jugando al amor sin saber que era amor” (suponho que éramos crianças brincando de amar sem saber o que era amor) destaca a imaturidade emocional dos envolvidos, que confundiram paixão e companhia com amor verdadeiro. A participação de Emme reforça o clima de diálogo, como se ambos buscassem entender juntos onde tudo se perdeu.

A letra traz questionamentos e tentativas de entender o fim, como em “quisiera darte la razón, pero yo nunca supe qué nos pasó” (eu queria te dar razão, mas nunca soube o que aconteceu com a gente) e “explícamelo como de un día al otro todo se terminó” (me explica como de um dia para o outro tudo acabou). Esses trechos mostram a confusão e a busca por explicações para um término repentino, algo comum em relações que acabam sem motivo claro. Imagens como “casa vacía” (casa vazia) e “prendas frías” (roupas frias) simbolizam o vazio e as marcas emocionais deixadas para trás. Já a referência a “cupido tirando balas perdidas” (cupido atirando balas perdidas) sugere que o envolvimento foi fruto do acaso, sem um propósito real. Assim, a música expressa de forma direta a frustração de perceber que, apesar de toda a entrega, “no era amor” – apenas uma tentativa de viver algo que não se compreendia totalmente.