
Anos de Chumbo
Face da Morte
Memória e resistência em "Anos de Chumbo" do Face da Morte
"Anos de Chumbo", do Face da Morte, transforma a história da ditadura militar brasileira em um relato direto e impactante, sem suavizar a violência e a repressão do período. A letra destaca eventos históricos como a gestão de João Goulart, as Ligas Camponesas de Francisco Julião e a Passeata dos Cem Mil, mostrando que a repressão foi uma resposta articulada da elite e do capital estrangeiro contra avanços sociais e democráticos. Ao citar nomes, datas e números — “demitiu dez mil funcionários públicos, prendeu quarenta mil, destruiu vinte e cinco mil livros” —, a música transforma dados em denúncia, ressaltando o impacto humano das perdas e da violência.
O refrão repetitivo “Abaixo à Ditadura” serve como um grito coletivo de resistência, reforçando o sentimento de luta presente em toda a letra. O grupo também destaca a importância da memória histórica ao afirmar que “esse sangue na terra nunca mais se apaga”, lembrando que as marcas da ditadura ainda estão presentes na sociedade brasileira. O Face da Morte usa o rap como ferramenta de conscientização, deixando claro que o objetivo da faixa é resgatar a verdade dos "anos de chumbo" para evitar o esquecimento ou a distorção dos fatos. Ao abordar tanto a repressão quanto a luta popular — das greves e passeatas à luta armada e à busca por anistia —, a música denuncia os crimes do regime e valoriza a coragem dos que resistiram, incentivando uma reflexão crítica sobre o passado e o presente do país.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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