
No Soy de Aquí, Ni Soy de Allá
Facundo Cabral
Liberdade e desapego em “No Soy de Aquí, Ni Soy de Allá”
Em “No Soy de Aquí, Ni Soy de Allá”, Facundo Cabral expressa uma rejeição clara a rótulos de nacionalidade, idade ou destino, especialmente no refrão: “No soy de aquí, ni soy de allá / No tengo edad ni porvenir” (“Não sou daqui, nem sou de lá / Não tenho idade nem futuro”). Essa postura reflete um desapego profundo das convenções sociais e geográficas, algo que vai além de uma reflexão filosófica e se conecta diretamente à trajetória de Cabral como artista itinerante. A música também ecoa o sentimento de desenraizamento vivido por muitos imigrantes, tornando-se um símbolo para quem não se encaixa em categorias fixas.
A letra destaca prazeres simples do cotidiano, como o sol, as pombas, o vinho, o pão caseiro e o mar, além de citar pessoas queridas como Alicia, Dolores, Manuela e María. Essa valorização do presente e das pequenas alegrias mostra a filosofia de vida de Cabral, que buscava felicidade na autenticidade e na liberdade de ser. Ao mencionar gostos variados e até contraditórios — “el buen cigarro y las malas señoras” (“o bom cigarro e as más senhoras”) —, ele reforça que a identidade pode ser fluida e aberta à experiência. O tom leve e espontâneo da canção, aliado à sua origem improvisada, reforça a sinceridade da mensagem, transformando “No Soy de Aquí, Ni Soy de Allá” em uma celebração da liberdade de viver sem amarras ao passado ou ao futuro.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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